domingo, 1 de julho de 2007

Regresso às Origens!

AcGru'07
7 e 8 de Julho de 2007

Local
Querem saber o local? Foi em Colares (Sintra), mais precisamente em Banzão



Cada Dirigente falou com a sua Divisão e lançou-lhe os desafios. Todas as divisões, conseguiram chegar a tempo de jantarem todas juntas.

Entre muita animação, aventura e dedicação, houve algo que nunca faltou, o S O R R I S O em cada rosto de cada escoteiro.


100 anos, felizes para sempre...


13 comentários:

Anónimo disse...

Sabias que...
...as Patrulhas que estiveram na ilha de Brownsea em 1907 se chamavam:
* Touro
* Maçarico
* Lobo
* Corvo
Agora já sabes!

JMR

Anónimo disse...

Porquê o lenço no Escotismo?

Se reparares, não são só os escoteiros que usam lenço. Mesmo em Portugal: muitos trajos de rancho têm um lenço (normalmente garido) ao pescoço. (O meu pai quando anda na reforma agrária também usa...). E se pensarmos em figuras que nos são familiares: os cowboys; o 7º de cavalaria (e o resto do exército americano); os camponeses dos retratos e quadros; os carteiros da malaposta; os guerrilheiros.

Em comum, duas coisas: profissões do ar livre e em ambientes de pó e sol (ou cavaleiros). O lenço protege o pescoço do sol , do frio, dá para limpar o suor e serve para tapar a boca por causa do pó. Não sei se o exército colonial britânico o usava, mas sei que a South-Africa Mounted Police o tinha no seu uniforme. Ora esta polícia, copiada dos "Mounties" canadianos, foi criada por B.-P. de raiz, tendo este criado o seu regulamento, implantação, estrutura, uniforme, etc. Desta experiência tirou muitas coisas para o uniforme escotista: o chapéu, o lenço e a Flor-de-Lis são talvez os mais conhecidos.

Mas isto de usar trapos ao pescoço é muito mais antigo. Ora vê nos livros do Astérix os legionários em uniforme de gala... Aliás, do tipo de pano que se usava, do seu uso (prático ou decorativo) e das várias formas de o prender nasceram variantes, como o cachecol, o xaile, o laço, o papilon, as rendas e... a gravata!

Agora já sabes...

JMR

Anónimo disse...

Uma vez Escoteiro...

…Sempre Escoteiro! Esta frase é bem conhecida, especialmente dos “antigos” escoteiros. Foi proferida, pela primeira vez, em 1911, num encontro de escoteiros em Leicester, Inglaterra. O autor foi Lord Kitchener (1850-1916), Marechal de Campo britânico, diplomata, homem de estado e grande admirador do Escotismo. Os primeiros grupos de “antigos escoteiros” começaram a usar esta famosa frase como lema, logo no ano seguinte. Assim que rebentou a 1ª Guerra Mundial, Lord Kitchener foi nomeado Secretário de Guerra, cabendo-lhe a tarefa de recrutar um grande exército para combater a Alemanha. Baden-Powell ofereceu-se de imediato, apesar de já estar na reserva. Lord Kitchener respondeu-lhe que tinha ao seu dispor vários generais competentes, mas não encontrava nenhum outro que pudesse continuar o trabalho inestimável dos Escoteiros.

Agora já sabes...

JMR

Anónimo disse...

Ser Guia
É notável o papel que desempenha a Equipa no Escotismo. Mas também é certo que ela será, o que for o seu Guia. O valor pessoal do Guia, não o duvidemos, irá sempre influir tanto na vida social da Equipa como na vida pessoal de cada indivíduo que a forma.
Quando um dia perguntaram a Baden-Powell que grau escolheria nos quadros do escotismo se não fosse Chefe Mundial, ele respondeu: "Se me permitissem escolher um posto no Movimento, escolheria o de Guia de Equipa". Com isto queria significar o Grande Chefe, que julgava que o papel mais interessante dentro do escotismo é o de Guia de Equipa.

O fim do guia é formar.
Os meios do guia são o exemplo e ser um irmão mais velho.
Por outras palavras, o guia deve ser:
§ O melhor escoteiro da patrulha/equipa;
§ O irmão mais velho dos teus Escoteiros;
§ O seu Treinador.

O melhor escoteiro da patrulha/equipa
O Guia é o melhor Escoteiro da patrulha/equipa, é o condutor, é o herói, é a bandeira viva dos seus Escoteiros.
O Guia deve pensar da seguinte forma:
"Dar Exemplo! Melhor ainda; ser um exemplo Vivo."
Mas para se ser um exemplo vivo de ideal Escotista é necessário que o guia seja um valor em todos os campos sem excepção; só assim se realizará o equilíbrio do homem completo.

Valor Técnico
Melhor, um Valor Escotista. É absolutamente necessário que os seus escutas tenham a certeza que com o seu Guia nunca ficarão inactivos (porque a Técnica Escotista é esse conhecimento inteligente dos mil e um meios de sair-se bem, de desenvolver-se em todas as matérias e circunstâncias e de ser capaz de ajudar os outros).
Não servirá ao Guia ser portador de lindas insígnias, ser bom em técnica, se não viver como Escoteiro, isto é, se não fizer uso de tudo o que aprendeu e não procurar que os outros tenham também a sorte de o aproveitarem.
Torna-se pois necessário que a vida do Guia seja toda cheia disso a que nós chamamos "Espírito Escotista".
Por exemplo, de nada servirá ao Guia possuir a competência de Campista, se deixar caído o seu machado em qualquer canto, de qualquer modo e à chuva, para que se enferruje.
Numa palavra: de nada serve ao Guia possuir a 2º ou a 1º Classe se a cada momento não corresponder à insígnia que usa na manga, e se a cada instante não mostrar aos seus irmãos, não as cores dessa classificação, mas os actos que dela nascem. Não são as insígnias que fazem o Escoteiro e muito menos ainda o Guia de patrulha/equipa.

Valor Físico
O Guia de patrulha/equipa deve ter cuidado com o seu corpo e que o robusteça o mais possível. O Guia deve procurar desenvolver as suas forças corporais ao mesmo tempo que a sua capacidade intelectual.
Assim o Guia estará mais forte e duro para ajudar o próximo.

Valor Intelectual
O Guia de patrulha/equipa deve saber bem o que significa o 2º Artigo da Lei do Escoteiro "Ser Leal" ou o 3º Artigo, "Ser útil e praticar diariamente uma boa acção". É importante que o Guia desempenhe o seu cargo como um Homem hábil no seu oficio e digno dessa tamanha responsabilidade.
O Guia não deve esquecer nunca que para dar mais é preciso também ter mais, procurando conhecer um pouco de tudo, para que nunca sinta dificuldade em se apresentar diante de uma pessoa culta.

Valor Moral
O Guia deve pensar que o seu carácter não se deixará de reflectir em cada um dos seus companheiros. Deve pensar que os seus companheiros as irão imitar primeiro as qualidades que vêm do seu Guia, no entanto, também imitarão os seus defeitos.
Foi uma grande invenção esta a de Baden-Powell ao criar o Sistema de Equipas: descobriu um espelho que multiplica sete vezes a sua própria imagem. A Equipa é um cristal de 8 faces. Se o Guia rir, a sua Equipa também o fará, se o Guia ficar aborrecido, toda a sua Equipa também o ficará.
Entre as qualidades que deve possuir um Guia existem três que são de destacar:
Sinceridade – Ser uma alma recta duma só palavra. Não há nada mais belo do que ouvir dizer a um Escoteiro: "Disse-o o Guia, portanto é verdade". Diante dos seus companheiros, diante dos seus Chefes, tudo o que o Guia disser deve corresponder exactamente ao que ele pensa, e ao que ele faz.
Firmeza – A firmeza de carácter não é o resultado de um minuto de entusiasmo; é o fruto de um prolongado e aturado treino diário, formado por uma série de esforços e hábitos muito simples mas persistentes: supõe trabalho regular, vida dura, não permite nada feito a meias, nem a inacção nem o deixar-se levar pela maré.
Sacrifício – Há um limite que é sempre necessário ultrapassar:
"Enquanto não se deu tudo, ainda não se deu nada"
Portanto o Guia deve entregar-se aos seus irmãos escoteiros, dar-lhes o seu corpo e a sua alma, deve dar-se sem medida, deve sacrificar-se ao Senhor, sem esperar nunca qualquer tipo de recompensa.

Valor Religioso
Principalmente nada de beatices fora de lugar e falhas de naturalidade. O Guia é observado pelos seus irmãos escoteiros, e assim cai no ridículo e perderá a sua influência espiritual sobre os seus escoteiros. O Guia deve, pelo contrário, ter convicções bem fundadas que se traduzam posteriormente numa piedade simples, espontânea e profunda, acompanhada de uma confiança ilimitada em Deus. O Guia que vive a sua fé com toda a simplicidade e convicção poderá ter sobre os seus Escoteiros uma influência comunicativa maior do que mediante uma religiosidade falsa.

O Treinador
Disse um dia Proebel "é necessário que a vida do rapaz seja uma festa contínua; ele deve formar-se por meio do jogo, da alegria e da amizade. Baden-Powell para corresponder a esse desejo criou para os rapazes e raparigas algo de formidável onde eles possam desenvolver-se numa atmosfera de alegria e de bom humor". Eis o Escotismo que ele criou sobrepondo dois quadros cheios de atractivos: O quadro do ideal cavalheiresco e o quadro da vida de explorador, dos quais fez nascer a bela aventura da Vida Escotista.
O Guia encontra aqui a sua grande missão, fazer dos seus rapazes actores desta aventura, sendo ele o mesmo realizador e um dos actores. Quanto mais viva for a realização, mais animado, agradável e feliz sairá o filme.
Treinando os seus escoteiros, entusiasmando-os, amando-os e assim eles seguirão o seu guia até ao final, evitando o aborrecimento nas actividades de equipa, procurando criar cada vez mais qualquer coisa de novo, sem parar, vivendo sempre com o ideal de seguir sempre em frente até ao mais longe possível.
Em tudo onde o Guia participe, deve ele acabar com os momentos vazios, cheios de palavras e de circunstância sem qualquer finalidade, porque antes de mais uma palavra clara e directa vale mais do que muitas palavras ocas.
A missão do Guia passa nada mais do que ser o Treinador, aquele que rega o que está árido, o Irmão Mais Velho, aquele que cura o que está ferido, o Modelador, aquele que dobra o que é duro e que aquece o que está frio, e finalmente o Exemplo, aquele que guia os passos dos desencaminhados.

O Modelador
Para o Guia obter bons resultados com o seu trabalho precisa de ter: sacrifício, dedicação, exemplo, franqueza, coragem, energia, pois a grande condição indispensável para se exercer uma acção de formação junto dos seus escuteiros é o seu exemplo como Guia.
O Guia não deve esquecer, que deve partilhar esta missão de formação, com os seus Chefes, com o Assistente, com o seu Sub-Guia, pois deles exige-se a colaboração nesse sentido.
Importante é que o Guia nunca esqueça que a sua presença não deverá nunca apagar o individualismo de cada um dos seus elementos. Por outro lado é bastante positivo que cada rapaz saiba que o seu Guia está sempre pronto para o ajudar e que pode contar sempre com ele.
O Guia não é mais do que o Modelador hábil que do barro mais resistente, dos caracteres mais difíceis, consegue fabricar autênticas obras de arte, Escoteiros conscientes, Homens para a Vida.
O Guia antes de realizar esforços por formar os seus elementos, tem que os conhecer bem, assim que os mesmos entrem para a sua equipa, assim será uma demonstração de que o Guia se interessa pelos seus elementos, conhecendo os seus interesses, os seus gostos, os seus divertimentos, os seus estudos, a sua vida familiar e a sua vida no seio do seu Grupo.

O Responsável
O Guia deve ser responsável e isso implica saber responder pelos seus actos em qualquer momento. Partimos pelo pressuposto que todo o Verdadeiro Guia é responsável, mas a sua responsabilidade situa-se até que ponto? Quem é que é responsável pelo Guia?
Primeiramente, o Guia é responsável pela sua própria pessoa. Como sabemos, do Guia depende outras sete pessoas, que o seguem, que o examinam, que colocam várias provas e obstáculos ao seu carácter e que conhecem melhor o Guia que o próprio Guia e finalmente são sete pessoas que imitam o seu Guia, quer nas virtudes quer nos defeitos.
Tudo o que acontecer dentro das competências do Guia aos seus Escoteiros dependerá quase sempre do Guia e do seu Sub-Guia e da vontade de ambos. É necessário que o Guia e Sub-Guia saibam primeiramente o que desejam para si e depois de o saberem concretamente é que saberão o que querem para os outros.
Resumindo, conclui-se que o Guia não é leal se exigir dos outros seus elementos algo que não exige de si, se lhes impor normas ou regras e é ele o primeiro a desobedecê-las. O Guia deve sempre pensar num grau de exigência maior em relação a si do que dos seus elementos.
O Guia é Responsável pela sua patrulha/equipa, pois ele responde pela sua equipa onde quer se seja, quer em reuniões, quer em actividades, quer em jogos.
Por isso o Guia é responsável pelo espírito da sua patrulha/equipa, e portanto deve ser o Guia que o deve incutir nos seus irmãos escoteiros.
O Guia é também responsável pelo seu Grupo, pois ao Guia cabe um papel fundamental na discussão da vida do grupo a que pertence. O Guia não deve nunca deixar esse papel de lado, pois essa incumbência que é dada ao Guia deve ser utilizada da melhor forma. Se a Chefia necessita do apoio dos seus Guias no sentido de lhes ouvir as suas opiniões, informar sobre algumas indicações, falar sobre o espírito entre as equipas do Grupo e decidir os passos da caminhada do Grupo, o Guia tem uma grande quota de responsabilidade sobre as orientações tomadas e realizadas pelo seu Grupo.
Por último, o Guia é Responsável por cada um dos Seus Elementos, pois o Guia é que deve ser o primeiro a fazer com que os seus elementos adquiram o verdadeiro Espírito Escotista, o espírito que se encontra presente na Lei do Escoteiro.
O Guia não é apenas aquele que se diverte com os seus elementos, mas sim aquele a quem compete fundamentalmente velar pela formação moral, intelectual, física, técnica e religiosa dos seus elementos, é responsável pelos que abandonaram o escutismo, é responsável por aqueles que nunca sentiram o escotismo.
Adaptado do livro "Pistas para o Guia de Patrulha"

JMR

Anónimo disse...

oi JMR

ser "aluno" do Chefe Vergilio é o ke dá

kanhota

PSL

Anónimo disse...

?

...e quem ás p.f.?
JMR

Anónimo disse...

Boa Caça para a vossa actividade e parabéns pela lição de história. Até o Urso Vermelho aprendeu qualquer coisa com os vossos textos educativos sobre o escotismo.

Anónimo disse...

Sorry, but...

Are you from Lisboa?

Grupo 78 de Benfica - Escoteiros de Portugal disse...

Yes, specifically of Benfica.
Well coming to our Blog

Anónimo disse...

oi

eu vio os lobitos do 78 no museu da ciencia vva...lol

ex-93

Rui

Anónimo disse...

O CLÃ também passou por lá, mas não parou, parou mais à frente para beber água :-)

Anónimo disse...

As fotos do regresso às origens estão muito boas. Devem ter sido tiradas com uma máquina do séc. XVIII....

Bem que podiam ter feito uma visita ao Urso vermelho que trabalha no Mucifal (Colares)

"Asta la vista" que nós estamos de partida para apanhármos o famoso "CHIFRE DE KUDU"

Grupo 78 de Benfica - Escoteiros de Portugal disse...

Foi numa máquina do século, sim senhor.

Para a próxima fazemos-te uma visita...

=)
Piranha Assado